Sono do bebé e pesadelos
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Sono do bebé e pesadelos
Olá!
queria colocar 2 questões:
- depois de ler o texto do Dr. González que a Sofia postou nesta secção, e de ter lido o "Besame Mucho" também do mesmo pediatra, percebo a lógica por detrás do acordar dos bebés.
A minha filha dorme connosco e chega a acordar 2 a 4 vezes por noite e tem o comportamento que ele relata: procura por mim e se não estou, reclama para me chamar. O que não percebo é, como há então pessoas cujos filhos dormem c. de 9 a 12 horas seguidas por noite, em quartos separados?! Sei que terá algo a ver com o facto de terem "desistido" de chorar, mas se essa característica é instintiva e decorrente do factor de sobrevivência, como é possível que em pouco tempo (2 a 5 noites), se consiga "quebrar as manhas" a um bebé? E eles não têm fome? sede? que repercussões pode isso ter na sua psique?
- Já encontrei a minha filha adormecida a gemer ou a mexer-se muito e a soluçar. Aconteceu uma vez comigo e outra com o pai, durante uma sesta. É mais frequente esboçar sorrisos ou gargalhadas a dormir ou simplesmente estar a repousar. Acontece que o último pesadelo afligiu muito o pai, que não sabia o que fazer pois notava que ela estava a sofrer. E aqui somos de opiniões diversas: eu acho que ele não a deve acordar, mas sim deixá-la resolver o sonho mau, não deixando porém de a acariciar ou abraçar se for necessário. Ele acha que a deve acordar imediatamente para que ela não sofra mais. Como as nossas opiniões não são cientificamente fundamentadas, gostaria de saber se já aconteceu a mais alguém e o que fizeram?; e também onde posso encontrar mais info sobre o assunto...
Obrigada,
m.
queria colocar 2 questões:
- depois de ler o texto do Dr. González que a Sofia postou nesta secção, e de ter lido o "Besame Mucho" também do mesmo pediatra, percebo a lógica por detrás do acordar dos bebés.
A minha filha dorme connosco e chega a acordar 2 a 4 vezes por noite e tem o comportamento que ele relata: procura por mim e se não estou, reclama para me chamar. O que não percebo é, como há então pessoas cujos filhos dormem c. de 9 a 12 horas seguidas por noite, em quartos separados?! Sei que terá algo a ver com o facto de terem "desistido" de chorar, mas se essa característica é instintiva e decorrente do factor de sobrevivência, como é possível que em pouco tempo (2 a 5 noites), se consiga "quebrar as manhas" a um bebé? E eles não têm fome? sede? que repercussões pode isso ter na sua psique?
- Já encontrei a minha filha adormecida a gemer ou a mexer-se muito e a soluçar. Aconteceu uma vez comigo e outra com o pai, durante uma sesta. É mais frequente esboçar sorrisos ou gargalhadas a dormir ou simplesmente estar a repousar. Acontece que o último pesadelo afligiu muito o pai, que não sabia o que fazer pois notava que ela estava a sofrer. E aqui somos de opiniões diversas: eu acho que ele não a deve acordar, mas sim deixá-la resolver o sonho mau, não deixando porém de a acariciar ou abraçar se for necessário. Ele acha que a deve acordar imediatamente para que ela não sofra mais. Como as nossas opiniões não são cientificamente fundamentadas, gostaria de saber se já aconteceu a mais alguém e o que fizeram?; e também onde posso encontrar mais info sobre o assunto...
Obrigada,
m.
moya- Mensagens : 28
Data de inscrição : 01/01/2009
Re: Sono do bebé e pesadelos
Olá Moya
Desculpa só agora responder...
De facto, os bebés acordam de noite como parte do instinto de sobrevivência e necessitam da proximidade física dos pais (principalmente da mãe).
No entanto, existe uma outra característica humana, admirável, que até pode salvar vidas, que leva os bebés a "desistirem facilmente" como dizes (muitas vezes não é tão facilmente assim como nos querem fazer querer...).
Essa característica é a capacidade de adaptação a condições adversas. O ser humano é o animal que mais se adapta e transforma consoante o ambiente em que vive. Daí ter sido possível fazer tantas mudanças na nossa condição humana (devido a questões sociais e culturais), e daí também a facilidade das pessoas em aceitá-las.
Pode haver repercussões, claro, a vários níveis, mas acho que ainda não se dá a importância devida a isso. Eu continuo a ouvir com mais frequência uma mãe ter medo de mimar demais uma criança e "habituá-la mal" do que ter medo que ela cresça e se sinta uma pessoa insegura por ter sido deixada a chorar muitas vezes ou por ter tido pouco contacto físico na infância...
Quanto aos pesadelos também não tenho muita informação sobre o tema... segundo sei é comum acontecer esporadicamente por volta destas idades, como consequencia de todas as descobertas, algum stress (separação dos pais, por exemplo) alguns medos que não surgem antes dos 12 meses...
O que me parece mais importante é o contacto físico, o toque, fazê-la perceber que estão ali ao pé, que está segura... quanto ao acordar, eu concordo contigo mas também não tenho nenhum fundamento ciêntifico (falo como mãe apenas).
Quando aconteceram episódios desses ao meu filho (poucas vezes) eu nunca o acordei e numa das vezes ele acordou espontaneamente e eu perguntei-lhe com o que é que ele estava a sonhar e ele não se lembrava de rigorosamente nada, acordou todo bem disposto!
Bjs
Desculpa só agora responder...
De facto, os bebés acordam de noite como parte do instinto de sobrevivência e necessitam da proximidade física dos pais (principalmente da mãe).
No entanto, existe uma outra característica humana, admirável, que até pode salvar vidas, que leva os bebés a "desistirem facilmente" como dizes (muitas vezes não é tão facilmente assim como nos querem fazer querer...).
Essa característica é a capacidade de adaptação a condições adversas. O ser humano é o animal que mais se adapta e transforma consoante o ambiente em que vive. Daí ter sido possível fazer tantas mudanças na nossa condição humana (devido a questões sociais e culturais), e daí também a facilidade das pessoas em aceitá-las.
Pode haver repercussões, claro, a vários níveis, mas acho que ainda não se dá a importância devida a isso. Eu continuo a ouvir com mais frequência uma mãe ter medo de mimar demais uma criança e "habituá-la mal" do que ter medo que ela cresça e se sinta uma pessoa insegura por ter sido deixada a chorar muitas vezes ou por ter tido pouco contacto físico na infância...
Quanto aos pesadelos também não tenho muita informação sobre o tema... segundo sei é comum acontecer esporadicamente por volta destas idades, como consequencia de todas as descobertas, algum stress (separação dos pais, por exemplo) alguns medos que não surgem antes dos 12 meses...
O que me parece mais importante é o contacto físico, o toque, fazê-la perceber que estão ali ao pé, que está segura... quanto ao acordar, eu concordo contigo mas também não tenho nenhum fundamento ciêntifico (falo como mãe apenas).
Quando aconteceram episódios desses ao meu filho (poucas vezes) eu nunca o acordei e numa das vezes ele acordou espontaneamente e eu perguntei-lhe com o que é que ele estava a sonhar e ele não se lembrava de rigorosamente nada, acordou todo bem disposto!
Bjs
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